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| João Moura ladeado por Baltasar Manzano e Juan Bazaga |
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| João Moura com Juan Bazaga, ex-novilheiro e jornalista do Canal Extremadura TV |
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| Um aspecto da assistência na Casa da Cultura de Villafranca |
O Maestro João Moura "viajou" pela sua trajectória e pela história do toureio a cavalo e do rejoneio num interessante colóquio realizado na semana passada na Casa da Cultura de Villafranca de los Barros, no 15º ciclo "Noches de Toros" promovido pela Peña Cultural Taurina "El Albero".
O tema do colóquio era precisamente "João Moura, história viva del rejoneo" e foi moderado pelo jornalista do Canal Extremadura TV e ex-novilheiro Juan Bazaga.
A introdução esteve a cargo do presidente da Peña, Baltasar Manzano, seguindo-se depois uma noite de "perguntas e respostas" que entusiasmou os presentes.
João Moura referiu, entre outras facetas do seu longo historial, as nove vezes em que abriu a Porta Grande da Monumental de Madrid e que "poderiam ter sido muitas mais, já que a sorte de matar me privou de muitos triunfos, sobretudo nos meus inícios".
Quanto ao actual momento do rejoneio, com "figurões" como Pablo Hermoso, Ventura, Hernández ou o seu próprio filho, João Moura Júnior, que esta temporada se proclamou líder do escalafón, o Maestro de Monforte considerou que se vive "o melhor momento da arte de rejoneio".
Moura destacou ainda que "no rejoneio não se pode enganar o público e a melhor forma de conseguir que assim seja é executar as sortes sempre por direito e nunca procurando o alívio".
Abordou ainda temas de interesse como os seus cavalos mais importantes, as horas que passa a preparar um cavalo, assim como qual o tipo de toiro apropriado para esta arte.
Outros temas ainda de interesse abordados no colóquio foram a moda de "baptizar" cavalos com nomes de toureiros célebres, bem como as vantagens e desvantagens de tourear "en colleras" (lides a duo) ou em cartéis de apenas três rejoneadores, o que permite, considera João Moura, "uma maior competição".
Fotos Fco. Javier Campos/www.badajoztaurina.com
